Há coisas que nem pensadas faziam tanto sentido. Reparem na imagem




Como estas mulheres, também eu, por vezes, sinto que nunca o cântaro se enche, por mais água que acarrete, por mais voltas e mais noites sem dormir (ou a dormir muito pouco) que passe. Por vezes, tudo parece ser para nada. E até parecia que o cântaro, lentamente, se estava a encher, até que uma qualquer divindade chega para de novo o esvaziar, levando toda a água que, tão arduamente, lá fui colocando, a custo de tantas penas. Por vezes, de facto, parece que faz sentido o mito. Logo este, que (ironia ou não) me tem ocupado algumas noites, logo este...
Mas a água sempre corre, e são as pequenas nascentes que dão origem aos mais vastos rios (uma nota de desafogo, apenas, para não me acusarem de pessimismo ultra-romântico).
Deixa correr a água! Deixa que a libertem! Deixa que julguem que com a água se vai todo o esforço e toda a dedicação! Quem sabe um dia, muito longe, eu não seja rio, mar e oceano.
Quem sabe... um dia...

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